O grupo Serenata & Cia tem se destacado nesse "mercado do coração" onde a criatividade e a personalização é a combinação perfeita para criar o ambiente ideal de se declarar um romance, uma despedida, um encontro, uma palavra corporativa entre outros tantos motivos.
A importância da serenata se revela nos feedbacks por emails, whatsapps e em declarações em videos e áudios que clientes relatam logo apos as apresentações, repassando ao grupo a importância de seu trabalho.
Esses registros também são percebidos em postagens nas redes sociais e até mesmo em live de clientes no momento da homenagem.
Para o grupo Serenata & Cia o mais interessante é perceber os resultados práticos dessas ações corporativas e sociais.
As empresas utilizam como qualidade de vida ações musicais envolvendo textos e atividades, e em festas sociais os mais variados motivos revelam mais que emoções pertinentes à homenagem, uma necessidade quase terapêutica é frequentemente percebida ao longo da historia do grupo.
Vejamos agora um pouco dessa origem e suas curiosidades explorando 2 fontes:
Serenata é uma canção e/ou performance musical em honra a alguém, geralmente uma donzela, com teor romântico. Serenatas são tipicamente calmas, musicalmente leves, e abrangem trechos musicais de pequena duração, usualmente cantados, tocados à noite, de preferência debaixo de uma janela
A palavra "serenata" provém da Língua italiana , e deriva da palavra latina serenus .
Na tradição portuguesa e latina, é feitas por estudantes e ex-estudantes universitários, como um ato cultural, com especial relevância para os grupos de fado de Coimbra , para as tunas e para os grupos de serenatas amadores.
Na atualidade, no Brasil, serenatas são realizadas para se homenagear alguém, como uma surpresa, podendo ocorrer à noite ou mesmo durante o dia, com músicas escolhidas de acordo com as preferências musicais da pessoa homenageada, em especial músicas que se referem a amor e/ou amizade. As apresentações são realizadas em domicílio ou outro local escolhido para tal, geralmente por grupos de serenata contratados.
Eras clássica e romântica
O tipo mais importante e predominante de serenata na história da música é um trabalho para grande conjunto instrumental em múltiplos movimentos, relacionado ao divertimento , e principalmente sendo composto nos períodos clássico e romântico , embora existam alguns exemplos a partir do século XX. Normalmente, o caráter do trabalho é mais leve do que outros trabalhos de movimento múltiplo para grande conjunto (por exemplo, a sinfonia ), com sintonia sendo mais importante do que o desenvolvimento temático ou intensidade dramática. A maioria destas obras são da Itália , da Alemanha , da Áustria e da Boêmia.
Entre os exemplos mais famosos da serenata do século XVIII estão os de Mozart, cujas serenatas contêm uma multiplicidade de movimentos que vão de quatro a dez. Suas serenatas eram muitas vezes peças puramente instrumentais, escritas para ocasiões especiais, como as encomendadas para cerimônias de casamento. As famosas serenatas de Mozart incluem Haffner , a Serenata notturna , e um de seus mais famosos trabalhos, Eine Kleine Nachtmusik .
No século XIX, a serenata se transformara em um trabalho de concertos, menos associado ao desempenho ao ar livre para ocasiões honorárias, e os compositores começaram a escrever serenatas para outros conjuntos. As duas serenatas de Johannes Brahms Brahms são mais ou menos sinfonias leves, talvez mais relacionadas com suítes, exceto que eles usam um conjunto que Mozart teria reconhecido: uma pequena orquestra - no caso da Serenata No. 2, uma orquestra inteiramente sem violinos. Dvořák , Tchaikovsky , Josef Suk , Edward Elgar entre outros escreveram serenatas para cordas apenas, como fez Hugo Wolf , que escreveu um para quarteto de cordas (a Serenata Italiana ). Outros compositores a escreverem serenatas em estilo romântico incluem Ludwig van Beethoven , Hector Berlioz , Franz Schubert , Richard Strauss , Max Reger , Ethel Smyth e Jean Sibelius.
( fonte - Wikipédia)A Origem das Serenatas
No Brasil, a origem das serenatas (serestas) tem data de 1717, quando o viajante francês Le Gentil de La Barbinais a trouxe consigo mas as serenatas aparecem na história e nos livros desde 1505. Essas datas são de livros que contam o que seus autores viam, ou seja, as serenatas já existiam nessas datas.
Contudo, as serenatas surgiram justamente da mesma forma como Le Gentil e outros escritores descreviam. Os homens, saindo de suas festas e bebedeiras às altas horas, saiam cantarolando e tocando pelas ruas a fora. Quando apaixonados, detinham-se embaixo das janelas de suas amadas a declarar-se. Isso é um costume vindo dos ingleses, sem nenhuma data específica. Aqui no Brasil esse costume chegou antes mesmo dos lampiões a gás.
A Inspiração da Serenata: O Trovadorismo
O hábito de evocar alguém e de declarar-se não começou com as serestas ou serenatas, mas vem de antes disso. A questão é que as serenatas começaram a partir de um ato boêmio, um ato que, pela pessoa não estar em plena consciência, acabou se tornando prova de amor. Mas as declarações em si já existiam. De uma forma mais omissa e escondida mas já existiam.
Na Idade Média, com o Trovadorismo, já haviam os trovadores e menestréis que tinham o costume de entoar e cantar seus poemas com uma dedicação. Esse costume teve início na Península Ibérica (Portugal e Espanha). Seus cantos eram compostos por um repertório muito grande, sendo este dividido em quatro grupos.Nesse período literário nem tudo era romance. Os quatro grupos citados acima eram divididos como cantigas de amigo, cantigas de amor, cantigas de escárnio e cantigas de maldizer. As cantigas de escárnio e maldizer tinham como principal intuito zombar, falar mal, fazer fofoca e intriga a respeito de outras pessoas, revelando seu nome ou não, às vezes com uma certa pitada de humor. Já as cantigas de amigo e amor eram mais sentimentais, sendo estas cantadas para seus amigos ou suas namoradas.
Com versos e rimas, essas cantigas eram ritmadas. Por isso tinham o nome de cantigas, por serem cantadas. Contudo, essas 4 cantigas eram de feitio palaciais, sendo as cantigas de amor e amigo cantadas principalmente para moças da corte e da nobreza. Com a chegada do Romantismo, as cantigas sofreram algumas alterações. Com o romantismo surgiu também a questão da boemia, o que levou à “criação” das serenatas.
Onde Vemos Serenatas e Serestas?
Podemos ver algumas serenatas em filmes antigos de gênero romântico. Ouvimos falar delas em histórias também antigas, do estilo Romeu e Julieta. Como já foi falado, as serenatas (e aqui no Brasil, as serestas) eram vistas nas ruas, ao ar livre, em um horário muito tarde. As serestas aconteciam logo depois que os homens saiam dos bares e, movidos pelo álcool, iam declarar-se às suas namoradas ou às suas pretendentes.
Quando surgiram, as serestas eram vistas ao ar livre. Hoje em dia é vista da mesma forma e até em locais diferentes, podemos dizer até exóticos.
As Serestas Atuais
O intuito, de quando foi criada, da serenata era o de conquistar a amada ou de reafirmar o amor. Quando era apenas uma pretendente, a função era a de declarar e conquistar a moça. Quando a moça já era a sua namorada, o intuito era o de ratificar o sentimento.
Hoje em dia, os antigos poetas e atuais músicos usam ainda da seresta para se declararem, através de músicas e dedicatórias. Podemos ter como exemplo de serestas músicas como: Whisky a go go e Chuva de prata (cantadas pelo grupo Roupa Nova), Frevo Mulher (composta e cantada por Zé Ramalho), Preta Pretinha (Moraes Moreira), Ai! Minha mãe (Falcão), Como Uma Onda (Lulu Santos) e Alecrim (Rodolfo Ortiz).
Ainda há as serestas de época brasileiras, como as músicas dos anos 60 (e que fazem sucesso até os dias de hoje): Banho de lua, Biquíni de bolinha amarelinha, Estúpido cupido e Broto legal. Também há as serestas com tom de humor como Dona Maroca e Linda Meu Bem, de Ary Toledo, além dos saudosos Mamonas Assassinas, que deixaram um legado de serestas.
fonte: https://cultura.culturamix.com/curiosidades/a-origem-das-serenatas